Quando eu estive sozinho

Quando eu estive sozinho

Sobre este livro:

Apresentação feita pela Prof. Ivanete

Escrever é arte, é ser, é ter, é traduzir-se. Dizer o não dito nas entrelinhas das palavras ditas... mais que sentidas!
Escrever, acima de tudo, é recriar o amor, a paz, a vida. Marciano recria, reluz entre palavras, sons e tons, um universo poético singular, único. Eleva a vida nas linhas em que tece o amor e narra sua saga existencial permeada de amores pagãos e um viver lapidado de sentimentos e acalantos à alma. Explica o fervor das palavras que biografam seu ser traduzido em gotas irmanadas de sentimentos de ais, de sonhos.
Em “Dor Rabiscada” sangram sentimentos, lágrimas que tangenciam o real e passam a colorir o universo de suas palavras.
Por isto é difícil falar sobre a arte de Marciano. Um advogado que virou poeta ou um poeta que virou advogado? É difícil traduzir sentimentos que oriundam de um ser que vive da aridez de códigos, leis...sem deixar de orvalhar sentimentos únicos em tudo que o rodeia.
Marciano é homem que virou poesia irmanada de brilhos, cores, luzes de uma arte maior. Quando diz “Não gostar de escrever” passa a diluir sentimentos maiores: um amor, uma cor, um poema que traduz a vida... Na verdade é um reverenciar, com humildade, a arte que busca eclodir em seu viver, dividido entre a realidade fria de um operante do direito com um poeta perdido entre sonhos e cantos adormecidos em seu interior.
Acreditando no idealismo de um sentimento tão justo quanto as leis que busca arduamente seguir, tece sua poesia de forma carismática e romântica.
O poeta não se define, não se explica, apenas sente e recria seu universo interior e nele o mundo dos sonhos. O de Marciano é mais que perfeito, por isto encantador de se ler, sentir e viver.
Que sua poesia seja a declaração da capacidade que um homem tem de ser e sentir mais. Que seu livro seja um hino ao sentimento que deve existir em cada coração, independente da forma como toca o seu viver.
Marciano é um homem acima de seu tempo.
Como diz meu amigo, o poeta e radialista Henrique Beltrão em seu livro de poesias Simples: “A palavra se pronuncia em um breve instante. E é eterna”.

Ivanete Gomes
Graduação em Letras - Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Ceará (1993), graduação em Sequencial Complementação de Estudos em Radialismo pela Faculdade Integrada da Grande Fortaleza (2005), mestrado em Letras pela Universidade Federal do Ceará (1997). Atualmente é professora da rede estadual do Governo do Ceará, professora da Faculdade de Ensino e Cultura do Ceará- FAECE, professora da Faculdade de Fortaleza- FAFOR, Faculdade ATENEU e professora da Pós-Graduação em Letras- Faculdade Vale do Salgado. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, gestão escolar, gestão democrática, gestão participativa, ensino-aprendizagem em Língua Portuguesa e escola pública. Faz parte do Conselho Editorial das revistas A PALAVRA e SAÚDE das faculdades FAECE e FAFOR. Revisora e produtora de programas da Rádio Universitária FM- UFC.