EU  SOU  O  BICHO

EU SOU O BICHO

Sobre este livro:

“Eu sou o Bicho” conta a história da ocorrência de uma série de crimes que, de repente, passaram a ocorrer na cidade do Rio de Janeiro, como uma forma de punição para uma sucessão de crimes, tais como: homicídio, estupro, agressões físicas (sobretudo a mulheres e crianças), entre outros, na base do princípio de Hamurabi, do “olho por olho, dente por dente”. Foi assim que, repentinamente, um homem que havia atirado uma velhinha pela janela de um edifício, também é atirado do mesmo andar de um outro prédio; um estuprador é encontrado estuprado, um espancador, espancado, e assim por diante, num número quase interminável.
Logo que tais crimes começaram a ser justiçados segundo esse princípio, tal justiçamento passou a ser denominado pela imprensa e pelo povo em geral de “crimes paralelos” e assumidos por um justiceiro autodenominado de “O Bicho”. Em cada criminoso “justiçado” era encontrada uma identificação dizendo: “Eu sou o Bicho”. No entanto, até porque os chamados “crimes paralelos” eram ilegais, em função de serem realizados de forma privada e anônima (ninguém sabia na realidade quem praticava tais crimes), bem como sem julgamento, uma das principais preocupações da polícia foi investigar quem era o autor de tais crimes. Isto foi o que procuraram fazer o delegado Sandro e seu fiel amigo, o policial Evaristo, o jornalista Magno e sua fotógrafa Érica e João da Silva e um amigo seu, dois anônimos que eram amigos de bar. Três investigações paralelas se realizam, todas querendo saber quem era o autor dos “crimes paralelos”. Quem seria o famigerado justiceiro “O Bicho”?
O que se segue é uma série de encontros e desencontros, culpas e punições, pois, no fundo, o autor dos “crimes paralelos” fizera apenas o que, de certa forma, estava no “inconsciente coletivo” da população. Realização essa que, no entanto, também era condenada por aqueles mesmos que a queriam praticar. Por isso, a facilidade como um inocente acabaria por ser preso como autor de tais crimes. No entanto, quem de fato praticara tais crimes? Quem seria esse “O Bicho”? Quem poderia estar em tantos lugares, às vezes, ao mesmo tempo, tendo o conhecimento, em detalhes, da forma como os crimes eram praticados, de modo a fazer justiça com a mesma moeda? Ainda cometendo antes de cada “justiçamento”, um castigo incrivelmente cruel ao que ia morrer? Essa é a resposta que deverá chegar quem ler “Eu sou o Bicho”.
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“Ele fez o que muitos gostariam de ter feito e não tiveram coragem...”
“Nem mais nem menos, apenas olho por olho, dente por dente!”