Fausto Mendes

Sobre o autor:

Caminhoneiro de profissão, 28 anos, viajante das estradas. Escrevo desde 99, ano em que uma desilusão amorosa me lançou numa de escrever para libertar o que na época eu classificava como dor. Não era dor. Dor é coisa bem diferente.
Comecei com poesias bem melosas, sempre visando curtir minha tristeza e enaltecer minha amada. Atualmente nem leio poesias.
Na sequência esbocei romances. Em 2000 comecei a escrever um livro de fantasia que absorveu grande parte de mim até 2002. O livro, um sucesso estrondoso em minhas fantasias mais malucas, foi engavetado. Nesse ano surgiu um concurso cujo prêmio principal era a edição do livro vencedor. Interrompi a segunda parte do meu livro de fantasia (a primeira tem 700 páginas e meus planos eram 5 volumes) e escrevi uma historieta de cunho social, de 70 páginas. Venci o concurso, ganhei prêmios, assinei contrato e vivi de promessa. O livro não saiu. (ps: é o Pânico).
Por ter vencido com esse tipo de história, coloquei meu livro de fantasia de lado (a saber, Nêmesis) e me dediquei a outra história "de favela" (São Paulo, O Sonho). Foram cinco longos e malditos anos escrevendo. Muitas, inúmeras vezes eu me deprimi. Escrevi a história numa linguagem arcaica, de 150 anos atrás (inspirado em meu guru Thomas Hardy). Na revisão, vi que não daria certo. Reescrevi. Aditei, cortei, me deprimi. Ao final de cinco anos estavam prontas as mais de 600 páginas (um exagero, mas não sei escrever pouco). Enviei para algumas editoras. Todas me enviaram uma carta negando a publicação de minha obra. Gaveta também. Na verdade, gaveta não, sótão. As baratas é que estão adorando.
Atualmente (desde 2006) estou empacado numa história mais ambiciosa: um morro, sete garotas, sete pecados, sete demônios e sete destinos. Qualquer dia sai. Já escrevi 200 páginas, mas não vão servir de muita coisa porque a história já mudou aqui dentro da minha cabeça. Mas qualquer um dia desses, ela sai.

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